sábado, 21 de novembro de 2009

DANÇA PARA CRIANÇA.




Atividade física
Em primeiro lugar, é importante analisarmos a questão do ponto de vista físico. A dança do ventre é uma atividade que, como tantas, deve ser praticada com supervisão de profissionais qualificados e, tratando-se de crianças, especializados para esse fim – uma vez que elas estão em fase de formação e crescimento.
Nesse caso, se uma criança pode praticar ballet, natação, artes marciais e ginástica olímpica, entre diversas outras atividades físicas, por que não a dança do ventre ?
Os grupos musculares, quando corretamente trabalhados, são exigidos praticamente na mesma proporção, sem alto impacto nem sérios riscos de contusões, problemas de coluna, articulares, musculares, tombos ou entorses. Veja que estamos falando de aulas corretamente orientadas – e não de autotreinamento sem supervisão.
Existem ainda diferentes movimentos e modalidades que podem (e devem) seguir uma estruturação conforme o nível de aprendizado e idade das praticantes.
Dançar é saudável
Praticar dança (seja ela qual for) é sempre saudável em qualquer idade. Quando iniciada na infância, a dança contribui de maneira acentuada para a coordenação motora, agilidade e flexibilidade.
Se realizada por longo período (3 ou mais anos consecutivos), os reflexos destes benefícios se estenderão por toda a vida, contribuindo para um melhor desempenho em outras atividades.
É uma forma de canalizar a energia em prol do autoconhecimento e despertar a sensibilidade da criança, favorecendo sua capacidade de exprimir e se relacionar com o mundo.
O despertar da graciosidade nas meninas que praticam dança do ventre é evidente, e essas normalmente tornam-se adultas mais elegantes, diferenciando-se pela postura até mesmo no andar.
A dança na infância também contribui para a formação de mulheres mais seguras e desembaraçadas, auxiliando, inclusive, o desempenho de futuras profissões.
Se a dança é tão benéfica na infância, quais os receios em relação à dança do ventre?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CAIRO.

VISTA DO CAIRO ISLÂMICO E A CIDADELA.
Cairo (القاهرة al-Qāhirah ) is the capital of Egypt and, with a total population in excess of 16 million people, one of the largest cities in both Africa and the Middle East (the regions which it conveniently straddles). Cairo (al-القاهرة Grande do Sul) é a capital do Egito e, com uma população total de mais de 16 milhões de pessoas, uma das maiores cidades da África e do Oriente Médio (as regiões que atravessa-lo convenientemente). It is also the 19th largest city in the world, and among the world's most densely populated cities. É também a maior cidade de 19 em todo o mundo, e entre as cidades mais densamente povoadas do mundo.
Situated on the River Nile, Cairo is famous for its own history, preserved in the fabulous medieval Islamic city and Coptic sites in Old Cairo . Situada no rio Nilo, o Cairo é famosa por sua própria história, preservada no medieval fabulosa cidade islâmica e sites copta no Cairo Velho. The Egyptian Museum in the center of town is a must see, with its countless Ancient Egyptian artifacts, as is shopping at the Khan al-Khalili bazaar. No trip to Cairo would be complete, for example, without a visit to the Giza Pyramids , and to the nearby Saqqara Pyramid Complex , where visitors will see Egypt's first step pyramid built by the architect Imhotep for the third dynasty pharaoh Djoser. Nenhuma viagem ao Cairo estaria completo, por exemplo, sem uma visita às Pirâmides de Gizé, e até o próximo Saqqara Pyramid Complex, onde o visitante poderá ver pirâmide do Egito, o primeiro passo construída pelo arquiteto Imhotep para a terceira dinastia do Faraó Djoser.
Though firmly attached to the past, Cairo is also home to a vibrant modern society. Embora firmemente presa ao passado, no Cairo também é lar de uma vibrante sociedade moderna. The Midan Tahrir area situated in downtown Cairo area , built in the 19th century under the rule of Khedive Ismail, has strived to be a "Paris on the Nile". O Midan área Tahrir situado na zona baixa do Cairo, construído no século 19 sob o governo de Khedive Ismail, tem se esforçado para ser uma Paris "no Nilo". There also are a number of more modern suburbs including Ma'adi and Heliopolis , while Zamalek is a quiet area on Gezira Island , with upscale shopping. Há também um número de bairros mais modernos, incluindo Ma'adi e Heliópolis, enquanto Zamalek é uma zona tranquila, Gezira Ilha, com lojas de gama alta. Cairo is best in the fall or spring, when the weather isn't so hot. Cairo é o melhor no outono e primavera, quando o tempo não é tão quente. A felucca ride on the Nile is a good way to escape from the busy city, as is a visit to Al-Azhar Park. Um passeio felucca no Nilo é uma boa maneira de fugir da agitação da cidade, como é uma visita à Al-Azhar Park.

FOTOS.


A HISTÓRIA DO CAIRO.

A CIDADE DO CAIRO NO FINAL DO SÉCULO XIX.
A cidade foi fundada em 969 como recinto real dos califas fatimídas, porém a capital administrativa e econômica estava em Fustat. Depois da destruição de Fustat em 1168/1169 para evitar sua captura pelos cruzados, a capital administrativa do Egito foi transferido para Cairo, onde tem permanecido desde então. Demorou quatro anos na sua construção dirigida pelo general Jawhar Al Sikilli (o siciliano) e transferido do califa fatímidas Al-Muizz, que deixou sua antiga Mahdia, na Tunísia e se estabeleceu na nova capital fatímidas.
Depois Mênfis, Heliópolis, Giza e a fortaleza bizantina da Babilônia, Fustat era uma nova cidade construída como guarnição militar para as tropas árabes, pois era o lugar do centro mais perto da Arábia acessível pelo Nilo. Fustat foi um centro regional do mundo islâmico durante o período Omeya e onde o líder Omeya Marwan II realizou a última oposição contra os Abássidas. Mais tarde, durante a era fatímidas, Al-Qahira (Cairo) foi fundada oficialmente em 969 como capital imperial justo no norte de Fustat. Com o transcorrer dos séculos, Cairo cresceu até absorver outras cidades da zona como Fustat, mas no ano de 969 está considerado o «ano da fundação» da cidade moderna.
Em 1250 os soldados escravos ou mamelucos sitiaram o Egito e governaram Cairo até 1517, quando foram derrotados pelo Império Otomano. O exército francês de Napoleão ocupou brevemente o Egito de 1798 à 1801, depois o qual um oficial Otomano chamado Mehmet Ali fez de Cairo a capital de um império independente que existiu entre 1805 e 1882. A cidade caiu então sobe controle britânico até que o Egito conseguiu sua independência em 1922. Cairo (em árabe: القاهرة, transl. Al-Qāhira, "a Forte", "a Vitoriosa") é a capital do Egito e da província (muhafazah) homônima (Cairo). É a maior cidade do mundo árabe e da África, e os egípcios a denominam muitas vezes simplesmente com o nome do país no idioma local, مصر, pronunciado Misr no árabe clássico e Masr no árabe egípcio.
A cidade conta com cerca de 7.947.121 habitantes e sua região metropolitana incluiu uma população de uns 17.285.000 habitantes, fazendo do Cairo a décima - quinta metrópole mais povoada do mundo. É, também, a área metropolitana mais povoada de todo o continente africano. É conhecida pelos egípcios como a "mãe de todas as cidades" e a "cidade dos mil minaretes".
A cidade foi fundada no ano 116 a. C., no que hoje em dia se conhece como Velho Cairo, quando os romanos reconstruíram uma antiga fortaleza persa junto ao Rio Nilo. Antes de sua fundação, Mênfis era a capital do império faraônico. O nome atual se deve aos Fatímidas, que batizaram a cidade com o nome de Al-Qahira. Depois de diversas invasões como a dos mamelucos, otomanos, Napoleão e os britânicos, Cairo se converteu em capital soberana em 1952.
Foi fundada em 969 para servir de capital do Egito árabe. Foi conquistada em 1517 pelos turcos. Entre 1798 e 1801 foi ocupada pelos franceses. É a sede da Liga Árabe. Uma cidade que é um museu aberto composto por uma mistura de antigo e moderno, que convivem nos bairros, ruas, ruelas e becos. O Cairo religioso, cheio de vida e de contrastes, cidade cosmopolita em culturas e gentes, que revela diferentes civilizações.
Cairo está localizado nas margens e ilhas do Rio Nilo, ao sul do delta. Ao sudoeste se encontra a cidade de Giza e a antiga necrópole de Mênfis, com a meseta de Giza e suas monumentais pirâmides, como a Grande Pirâmide de Quéops. Ao sul se encontra o lugar onde se edificou a antiga cidade de Mênfis.

A BANDEIRA DO EGITO,E O SIGNIFICADO DAS CORES.


Bandeira do Egito
A bandeira do Egito foi adotada em 4 de outubro de 1984. É composta por 3 faixas horizontais de mesmo tamanho. As faixas são vermelha, branca e preta. A origem dos elementos desta bandeira está no Império Turco-Otomano.

Significado das cores:
Vermelha
Simboliza a história do país.
Branca
O branco representa a Revolução de 1952 que permitiu a deposição do rei Faruk I, e que acabou com a definitiva proclamação da República.
Preta
A cor preta simboliza o final da opressão do colonialismo britânico sobre sobre o povo egípcio. E também a morte dos Faraós Tutankamon e Menés.
O escudo é um símbolo da paz no Egipto desde a Guerra dos 6 Dias,e também um dos simbolos egipcio mais importantes.Símbolo central
O símbolo central representa a Águia de Saladino. Não se sabe porque ela é dourada.

BANDEIRAS ARÁBIA SAUDITA.



ARÁBIA.

BANDEIRAS ARÁBIA SAUDITA.


ARÁBIA

BANDEIRAS ARÁBIA SAUDITA.



ARÁBIA SAUDITA-BANDEIRA.

OS ALGARISMOS DA CIVILIZAÇÂO ÀRABE.

















O Mundo Árabe é uma região rica em cultura e tradições, que participou activamente no desenvolvimento da cultuira Europeia desde a Idade Média até o Século XV.
Povo nómada por excelência, os árabes foram constituindo uma civilização no decorrer de sua expansão, graças à assimilação profícua de conhecimentos aportados por povos de regiões muito mais adiantadas culturalmente, como a Síria, o Egipto (salientando-se a cidade de Alexandria, um dos maiores ?depósitos? da cultura antiga) e a Pérsia.
Da cultura grega, por exemplo, os árabes inteiraram-se da Matemática, da Filosofia, das Ciências, ampliando-as fundamentalmente pela incorporação de novos conceitos no campo da Aritmética e da Álgebra e pelo alargamento da investigação e da análise de resultados na Medicina e na Astronomia.
Os algarismos árabes
A representação destes algarismos foi sujeita a diversas interpretações fantasiosas que estavam associadas à ideia do número representado:
Numa fase inicial, o sistema numérico árabe consistiu numa mera cópia do sistema indiano. Mais tarde este foi sujeito a modificações gráficas conseguindo assim distanciar-se do sistema que lhe deu origem.
Como calculavam os árabes
O ábaco de Gerbert era idêntico ao ábaco dos romanos, no entanto, as várias fichas necessárias para representar os números para os romanos, foram substituídas por fichas únicas nas quais estavam inscritos os algarismos árabes.
Nos seus cálculos os árabes começavam por colocar o multiplicando na linha inferior e o multiplicador na linha superior distribuindo os seus algarismos pelas colunas das respectivas unidades de grandeza.
Era então efectuada a multiplicação do algarismo das unidades do multiplicador por todos os algarismos do multiplicando, e os produtos parciais obtidos eram registados no ábaco. Posteriormente o processo repetia-se multiplicando o algarismo das dezenas do multiplicador pelos algarismos do multiplicando, e assim sucessivamente. Ao somar todos os produtos parciais obtinham o resultado da multiplicação que se pretendia.
Consideremos a multiplicação
798 × 54:

O MUNDO ÁRABE.

O que é o Mundo Árabe?
O Mundo Árabe é hoje um conjunto de países, da Península Arábica, do Oriente Médio e do norte da África. Os legítimos árabes são da Península Arábica. Os países do Oriente Médio descendentes dos povos cananeu e fenício, que se misturaram com os árabes. Os países do norte da África tem mais a influência africana com os povos berberes, originários da região. Todos esses países têm a língua árabe clássica em comum e fazem parte da Liga dos Países Árabes, cuja sede é no Egito.
Foi na Península Arábica que surgiu a religião muçulmana, no Século VII. Essa área era conhecida como um deserto habitado por beduínos.
Quando falamos do Islã, não devemos nos esquecer que há também cristãos em países árabes, como a Síria, o Líbano, o Egito, o Iraque, sendo que neles os islâmicos são a maioria.
Na cidade de Meca, hoje um lugar de peregrinação dos muçulmanos, havia uma divindade chamada Alá, que não era a única cultuada ali. O nome Alá é antigo. O povo de Meca acreditava que Alá era o criador, o provedor supremo, o deus que devia ser invocado por ocasião dos maiores perigos. Não tardaria a soar dos lábios de um homem de Meca a maior frase da língua árabe, que galvanizaria o povo do deserto: “La ilaha illa lah” (Só há um Deus, que é Alá).

VESTIMENTA ÁRABE,E ESTILO DA DANÇA DO VENTRE.

Os turbantes e túnicas usados hoje nos países árabes são quase idênticos às vestes das tribos de beduínos que viviam na região no século VI. É uma roupa que suporta os dias quentes e as noites frias do deserto. A partir do século VII, a expansão do islamismo difundiu esse vestuário pela Ásia e pela África, fixando algumas regras. A religião não permite que os fiéis mostrem em público as partes íntimas para os homens, a região entre o umbigo e o joelho; e, para as mulheres, o corpo inteiro, exceto o rosto e as mãos. Por esse motivo, as vestes não podem ter nenhuma transparência nem serem justas a ponto de delinear o corpo. Essas partes só podem ser vistas pelo cônjuge e alguns familiares. Dentro de casa, portanto, veste-se qualquer roupa. Existem também normas para diferenciar a aparência feminina da masculina. Os homens não devem usar objetos de ouro ou seda. Vestidos a rigor:Véus: O véu atualmente è um dos sìmbolos mais comuns da Dança do Ventre e são muitos os passos que o ultilizam,são usados especialmente para emoldurar o rosto ou o corpo da dançarina assim envolvendo-o em mìsterio e magia. Historicamente, o véu representa a alma feminina. Por isso, todo cuidado com ele é pouco: deve estar sempre bem guardado e não pode ser emprestado a ninguém. Muitas lendas rondam a dança dos Sete Véus, mas, ao contrário do que muitos pensam, não é erótica e sim sagrada. Cada um dos véus possui uma cor diferente e representam sete chakras e sete planetas. A música para a dança do véu deve ser bem lenta, o que valoriza os movimentos da bailarina como os giros do véu para os lados e para trás. Espada: È uma dança em homenagem à Deusa Neit,mãe de Rá.

CASAMENTO ÁRABE.

O casamento Árabe-Islâmico é um contrato civil baseado em consentimento mútuo do noivo e da noiva,diferentemente da forma sacramental do casamento. A maior parte dos incidentes do contrato são conseqüentemente aplicáveis a tal tipo de casamento; Por exemplo, a consideração do casamento na forma de dote, a quebra do contrato pelo divórcio, o dar direitos legais e obrigações nas partes contratuais, e concedendo não mais poder ao marido do que o contrato lhe dá, de uma maneira lícita. O casamento islâmico não requer nem padre nem direito sacramental. Requer apenas o registro do consentimento mútuo. A mulher tem absoluto direito sobre as suas propriedades, adquiridas antes e depois do casamento. Além disso, possui uma distinta penhora sobre as propriedades do marido para o seu dote pré-nupcial. Regras do casamento Há quatro condições para que a mulher seja lícita para o homem

SAIBA MAIS.

ACIMA: TAJ-MAHAL.1630 D.C. AGRA,INDIA.


Taj-Mahal, (1630 d.C.) Agra, India

Este imenso mausoléu foi construído por ordem do Xá Jahan, o quinto imperador mogul muçulmano, em memória da sua falecida e adorada esposa. Construído em mármore branco e rodeado de maravilhosos e elaborados jardins, o Taj Mahal é considerado uma das mais perfeitas jóias da arte muçulmana na Índia. O imperador acabou por ser preso e, segundo se conta, daí em diante só conseguia ver o Taj Mahal a partir da pequena janela da sua cela.

A PIRÂMIDE DE CHICHÉN ITZÁ PENÍNSULA DE YUCATAN,MÉXICO.A pirâmide em Chichén Itzá (anterior a 800 d.C.), Península de Yucatan, México, Chichén Itzá, a mais famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac-Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetônico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia.

O POVO ÁRABE.


Os árabes são um povo heterogêneo que principalmente no Oriente Médio e na África setentrional, originário da península arábica constituída por regiões desérticas. As dificuldades de plantio e criação de animais fizeram com que seus habitantes se tornassem nômades, vagando pelo deserto em caravanas, em busca de água e de melhores condições de vida. A essas tribos do deserto dá-se o nome de beduínos.

Existem três fatores que podem ajudar, em graus diversos, na determinação se um indivíduo é considerado árabe ou não:

* políticos: se ele vive em um país membro da Liga Árabe (ou, de maneira geral, no mundo árabe); essa definição cobre mais de trezentos milhões de pessoas.
* lingüísticos: se sua língua materna é o árabe; essa definição cobre mais de duzentos milhões de pessoas.
* genealógicos: Pode-se traçar sua ascendência até os habitantes originais da península arábica.

A importância relativa desses fatores é estimada diferentemente por diferentes grupos. Muitas pessoas que se consideram árabes o fazem com base na sobreposição da definição política e lingüística, mas alguns membros de grupos que preenchem os dois critérios rejeitam essa identidade com base na definição genealógica. Não há muitas pessoas que se consideram Árabes com base na definição política sem a lingüística— assim, os curdos ou os berberes geralmente se identificam como não-árabes— mas alguns sim (por exemplo, alguns Berberes consideram-se Árabes e nacionalistas árabes consideram os Curdos como Árabes.

Segundo Habib Hassan Touma (1996, p.xviii), "A essência da cultura árabe envolve:

* língua árabe
* Islã
* Tradição e os costumes
"

E assim, "Um árabe, no sentido moderno da palavra, é alguém que é cidadão de um estado árabe, conhece a língua árabe e possui um conhecimento básico da tradição árabe, isto é, dos usos, costumes e sistemas políticos e sociais da cultura."

Quando da sua formação em 1946, a Liga Árabe assim definiu um árabe

"Um árabe é uma pessoa cuja língua é o árabe, que vive em um país de língua árabe e que tem simpatia com as aspirações dos povos de língua árabe."

A definição genealógica foi largamente utilizada durante a Idade Média (Ibn Khaldun, por exemplo, não utiliza a palavra Árabe para se referir aos povos "arabizados", mas somente àqueles de ascendência arábica original), mas não é mais geralmente considerada particularmente significativa.

Embora pratiquem ou se interessem por outras religiões como o espiritismo e o candomblé, o árabe é essencialmente formado por muçulmanos, judeus e cristãos. Nesse sentido, a maior parte dos árabes, são seguidores do islã, religião surgida na Península Arábica no século VII e que se vê como uma restauração do monoteísmo original de Abraão que para eles, estaria corrompido pelo judaísmo e cristianismo. Os árabes cristãos são também muito numerosos; nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de dois terços dos Árabes, particularmente os imigrantes da Síria, da Palestina e Líbano. No Brasil e na Argentina a proporção de cristãos entre os imigrantes árabes é ainda maior mas só recentemente nesses países que a população islâmica evoluiu, sem necessariamente serem muçulmanos árabes. De modo geral todos os imigrantes espalhados pelo mundo "judeus ou cristãos" são uma conseqüência longínqua dos efeitos das cruzadas.

Durante os séculos VIII e IX, os árabes (especificamente os Umayyads, e mais tarde os Abassidas) construíram um império cujas fronteiras iam até o sul da França no oeste, China no leste, Ásia menor no norte e Sudão no sul. Este foi um dos maiores impérios terrestres da História. Através da maior parte dessa área, os Árabes espalharam a religião do Islã e a língua árabe (a língua do Qur'an) através da conversão e assimilação, respectivamente. Muitos grupos terminaram por ser conhecidos como "árabes" não pela ascendência, mas sim pela arabização. Assim, com o tempo, o termo "árabe" acabou tendo um significado mais largo do que o termo étnico original. Muitos Árabes do Sudão, Marrocos, Argélia e outros lugares tornaram-se árabes através da difusão cultural.

O nacionalismo árabe declara que os árabes estão unidos por uma história, cultura e língua comuns. Os nacionalistas árabes acreditam que a identidade árabe engloba mais do que características físicas, raça ou religião. Uma ideologia similar, o pan-arabismo, prega a união de todas as "terras árabes" em um Estado único. Nem todos os Árabes concordam com essas definições; os Maronitas libaneses, por exemplo, rejeitam geralmente a etiqueta "árabe" em favor de um nacionalismo maronita mais estreito, transformando o cristianismo que professam em sinal de diferença em relação aos muçulmanos que se consideram árabes (embora, em outros casos, o cristianismo seja o contrário; valor imutavelmente ligado à identidade árabe, a qual transcende a religião, sem negá-la, como é o dos melquitas, cujo Patriarca, Gregório III Laham, afirma "Nós somos a Igreja do Islam").
CONFLITOS:
Na Arábia existia uma grande rivalidade entre as tribos do norte (conhecidas por maaditas ou nizaristas) e as do Sul (os iemenitas).

A religião era um dos fatores que incentivavam essa rivalidade. Os árabes em geral acreditavam na força da natureza, das pedras, das árvores sagradas e nos djinns ("espíritos","anjos" ou "gênios") das fontes. Essas forças podiam também atormentar os seres humanos através de desgraças das quais eram responsabilizadas. Embora os povos tivessem tais pensamentos em comum, cada tribo possui deuses particulares e algum ancestral animal especial.

Os iemenitas opunham-se aos mercadores, agiotas e cambistas do golfo Pérsico devido aos seus modos de vida e interesses econômicos. Em determinado tempo os iemenitas começaram a fundar novas cidades ao norte, atraídos pelos lucros comerciais obtidos no mar Vermelho e buscando poços d'água, o que fez os conflitos intensificaram-se. Os bétilos (pedra sagrada carregada em camelos, em cujas rédeas os chefes tribais revezavam-se) eram um dos objetos sagrados particulares dos nômades mais cultuados por eles mesmos.

Peregrinações

Contudo, tribos de vida sedentária e mercadores eram influenciados por comerciantes judeus e cristãos das cidades árabes interioranas e do litoral a atrair tribos instaladas nos arredores para peregrinações religiosas que acabavam por transformar-se em grandes feiras.

Pode-se dizer que graças à estes mercadores e tribos houve tempos de paz durante os conflitos. Isso porque, devido ao sucesso das peregrinações, ficou estabelecido desde o século V que durante quatro meses suspenderiam-se os conflitos entre as tribos para que as peregrinações aos estupendos templos cúbicos ocorressem.

Esses grandiosos templos eram constituídos em geral de pedra e guardavam divindades cultuadas pelas várias tribos da Arábia.

Essas peregrinações, alimentadas pelas tréguas, tornaram a cidade de Meca um dos maiores centros religiosos da península.

Atualidade

Apesar do crescimento devido à exportação do petróleo, a instabilidade política da região e o ainda incipiente desenvolvimento das áreas econômicas não relacionadas com a exploração de hidrocarbonetos fazem perigar o futuro da região quando as reservas comecem a esgotar-se.

Apesar dos avanços produto do petróleo, hoje em dia os beduínos continuam levando sua vida errante, embora em muitos casos tenham substituído os camelos por veículos com motor e muitos membros que vêem perigar o futuro desta forma de vida emigraram às cidades. Inclusive do próprio governo se tratou de incentivar a estes grupos para que se assentem em alguma urbanização.

Recentemente, surgiu no mundo um sentimento ocidental contra a cultura árabe, o anti-arabismo.

Medina e Meca, as duas cidades sagradas do Islã encontram-se na Arábia. Os muçulmanos devem peregrinar a Meca uma vez na sua vida, desde que possuam condições físicas e financeiras para tal. Isso faz com que, a cada ano cheguem alguns milhões de muçulmanos de todo o mundo a visitar a cidade.

Países

A península Arábica é dividida pelos seguintes países:

* Arábia Saudita: 1.960.582 km2 - 24.300.000 habitantes
* Iémen/Iêmen: 527.970 km2 - 20.000.000 habitantes
* Omã: 212.460 km2 - 3.000.000 habitantes
* Emirados Árabes Unidos: 83.600 km2 - 3.500.000 habitantes
* Qatar: 11.437 km2 - 770.000 habitantes
* Bahrein: 665 km2 - 670.000 habitantes


A Arábia Saudita é o país de maior superfície dentro da Arábia, por isso às vezes se confunde o nome da península completa com este país, que, além disso, exerce uma grande influência política e económica sobre os seus vizinhos.

A LINGUA ÁRABE.


a língua árabe é uma língua do ramo semita da família afro-asiática.

As expressões Árabe e Árabe clássico referem-se, em geral, a اللغة العربية؛الفصحى - al-luġatu l-`arabīyatu l-fuşħā (literalmente, a língua árabe pura) — que é, de acordo com os falantes do Árabe, tanto a língua dos meios de comunicação modernos no Norte de África e Médio Oriente (desde Marrocos até ao Iraque), quanto a língua do Alcorão. Engloba não apenas a televisão, rádio, jornais e revistas, mas também toda a matéria impressa, inclusive todos os livros, documentos de qualquer espécie e livros didácticos para crianças.

O termo Árabe padrão moderno é algumas vezes usado no Ocidente para se referir à linguagem actual, em oposição à da literatura clássica; os árabes não fazem essa distinção, considerando ambas idênticas. A palavra "Árabe" também se refere aos vários dialectos nacionais e regionais, derivados do Árabe Clássico, falados actualmente no Norte da África e no Médio Oriente, e que por vezes diferem uns dos outros a ponto de se tornarem incompreensíveis entre si. Em geral, estes dialectos não são escritos, apesar de muitos deles possuirem uma certa quantidade de literatura (particularmente músicas e poesia) produzida especialmente no Líbano e no Egito.

É, por vezes, difícil traduzir alguns conceitos islâmicos, ou conceitos próprios à cultura árabe, sem o uso da terminologia árabe. O Alcorão está escrito em árabe e os muçulmanos, por tradição, consideram impossível traduzí-lo de modo a reflectir adequadamente sua significação exata - ou porque a tradução poderia trair o sentido original do texto ou, segundo alguns académicos e religiosos islâmicos, porque a sua própria natureza sagrada torna impossível qualquer tradução (parcial ou por completo). De fato, até recentemente, algumas escolas de ideologia conservadora consideravam que ele não deveria ser traduzido de forma alguma. Uma Lista de termos islâmicos em árabe apresenta muitos desses termos, demasiado específicos para que possam ser traduzidos numa frase. Ainda que o árabe esteja fortemente associado ao Islão (é a língua usada no salá) a maior parte dos muçulmanos não o fala. É, também, a língua de muitos árabes cristãos, judeus orientais, e até mesmo de mandeístas iraquianos.

A palavra algoritmo deriva do nome árabe do inventor da álgebra - e é apenas uma das palavras portuguesas de origem árabe, como alquimia, álcool, azimute, nadir, zénite, e oásis. A língua espanhola é a língua europeia com um maior número de palavras de origem árabe, logo seguida da língua portuguesa. É comum dizer-se que todas as palavras portuguesas começadas por "al" têm origem árabe, o que não é, de todo, verdade, ainda que assim aconteça com uma grande parte delas. Efectivamente, a língua portuguesa foi francamente enriquecida devido à passagem dos árabes pela península ibérica, especialmente nas áreas técnicas (artesanato, agricultura, etc). Ver Lista de palavras portuguesas de origem árabe. Os numerais árabes são os mais utilizados na cultura ocidental (incluindo os países lusófonos) - mas, exceptuando em alguns países do norte de África, na actualidade, a maioria dos árabes utiliza os denominados numerais hindus.

O árabe é uma língua semítica, bastante aparentada com o aramaico e o hebraico. Em muitos países árabes modernos, como o Egipto, o Líbano e Marrocos, existem vários dialectos, mas todos utilizam o Modern Standard Arabic nos meios de comunicação em geral. Entretanto, é falado apenas em situações formais ou a nível académico. Por conseqüência, outras variedades lingüísticas vernaculares passam a cumprir as funções dos padrões lingüísticos dos países ocidentais.

RECEITAS: DOCE SÍRIO DE MACARRÃO E NOZES.


Tipo de Culinária: Oriente Médio
Categoria: Doces
Subcategorias: Docinhos / quitandas
Rendimento: 15 porções


500 gr de capelli d'angelo
100 gr de manteiga Mococa
3 colher(es) (sopa) de açúcar mascavo
1 lata(s) de leite condensado Mococa
150 gr de nozes picada(s)
1 xícara(s) (chá) de açúcar
1/2 xícara(s) (chá) de água


Coloque em um refratário o macarrão, o açúcar mascavo e a manteiga. Leve ao microondas por 3 a 5 minutos na potência alta, mexendo 2 a 3 vezes. Reserve.
Bata no liqüidificador as nozes com o leite condensado formando um creme.
Forre um refratário com metade do macarrão, despeje o creme de nozes com leite condensado sobre este macarrão e cubra com a outra metade do macarrão reservado. Retorne ao microondas 4 a 5 minutos na potência alta.
Misture a água com o açúcar e leve ao microondas por 5 a 6 minutos na potência alta, para fazer uma calda.
Ao tirar o doce do microondas, jogue a calda sobre o macarrão.

RECEITAS: KAFTA NO ESPETO.


Categoria: Pratos Principais
Subcategorias: Carnes
Rendimento: 10 porções

500 gr de patinho moído(s)
1 unidade(s) de cebola ralada(s)
1 dente(s) de alho amassado(s)
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta síria
quanto baste de salsinha picada(s)

Tempere a carne moída com todos os temperos, se tiver máquina de moer, moa a carne novamente, se não, não tem muita importância.
Para enrolar há dois métodos, ambos dão certo:
1) Faça salsichas com a massa de carne e enfie em palitos de madeira para churrasquinho, ou
2) Pegue porções de carne e vá formando os rolinhos em volta dos palitos . Asse as kaftas em chapa ou churrasqueira.
Sirva com rodelas de limão.
Obs: Não se usa nenhum ingrediente como liga na carne, o segredo é usar palitos de madeira, os de metal não fixam a carne.

RECEITAS: ABOBRINHA RECHEADA.

Receita de Abobrinha Recheada

Ingredientes:
300g de músculo magro em pedaços
1 cebola média cortada em rodelas
1 dente de alho inteiro
2 colheres (sopa) de manteiga
Sal e pimenta síria a gosto
1 xícara de arroz escolhido, lavado e escorrido
300 g de patinho moído
4 abobrinhas pequenas e retas
2 tomates cortados em rodelas
4 tomates sem pele e sem sementes, cortados em cubos
1 colher (sopa) de massa de tomate
Modo de Preparo:
Primeiro, prepare o caldo.
Coloque o músculo, a cebola, o alho, uma das colheres de manteiga, o sal e a pimenta síria em uma panela.
Cubra com água e leve ao fogo brando por 2 horas.
Coe o caldo e desfie o músculo.
Reserve o caldo.
Prepare o recheio.
Deixe o arroz de molho na água fervente até que esta amorne.
Escorra bem, apertando com as mãos.
Misture a esse arroz a colher de manteiga restante, a carne desfiada e a carne moída. Umedeça com duas colheres de caldo preparado anteriormente.
Tempere com sal e pimenta síria.
Com uma faca longa e afiada, retire o miolo das abobrinhas e salgue o seu interior.
Coloque o recheio, mas deixe uma folga de mais ou menos 2 cm, pois o arroz vai crescer.
Coloque então, as abobrinhas recheadas de molho na água com sal durante meia hora.
Forre uma panela com o músculo desfiado e rodelas de tomates.
Coloque as abobrinhas e cubra com os tomates picados em cubos e 3 xícaras do caldo reservado.
Disponha um prato sobre as abobrinhas e cozinhe em fogo fraco até que fiquem macia.
Fure com um palito para ver se estão macias.
O caldo deve reduzir bastante, ficar só algumas colheres no fundo da panela.
Acrescente a massa de tomate e deixe cozinhar mais uns 2 ou 3 minutos.
Retire as abobrinhas com cuidado e disponha numa travessa.
Coloque por cima o milho e sirva.

RECEITAS: REFRESCO DE SÂNDALO.

Ingredientes:
Suco de 2 limões grandes
Água o quanto baste
5 gotas de essência de sândalo
Açúcar ou mel
Modo de Preparo:
Misture tudo, bata bem, junte açúcar ou mel e sirva gelado.

RECEITAS:COALHADA SÍRIA (LABAN)

Ingredientes:
1 litro de leite
1 xícara (café) de coalho
Iogurte natural pode servir de coalho. Modo de Preparo:
Ferva o leite e deixe esfriar naturalmente.
Quando estiver morno, coloque-o em uma vasilha funda que tenha tampa. Dissolva o coalho no leite e mexa por alguns minutos sempre no mesmo sentido.
Cubra com a tampa e envolva todo o recipiente com um pano de lã ou cobertor e deixe-o descansar por 4 ou 5 horas.
Evite mexer na vasilha durante esse tempo. Em dias frios coloque a vasilha em lugar aquecido e sem vento Um forno ou microondas pode ser um ótimo lugar.
Para verificar se o leite está coalhado, abra a tampa com cuidado, sem mexer a coalhada.
Depois de pronta, coloque-a na geladeira.

Sirva:
Em pratos com outros ingredientes como chuch barak etc. Sozinha ou acompanhada de pão

Para fazer coalhada seca ou arich
Hiron, uma bebida para ser tomada nos dias quentes, na proporção de uma medida de água para outra de coalhada, batidas no liqüidificador.
alho

RECEITAS: SALADA DE COALHADA E PEPINO.

Ingredientes:
1 litro de coalhada fresca
Sal a gosto
2 dentes de alho socados com 1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de hortelã fresca picada ou 1colher de chá de hortelã seca esfarelada
2 pepinos
Modo de Preparo:
Soque muito bem os dentes de alho com a hortelã. Descasque os pepinos e corte-os em cubinhos ou em rodelas. Misture esses ingredientes com a coalhada. Conserve em lugar fresco até a hora de servir.

RECEITAS: CHARUTO DE FOLHA DE UVA.

Ingredientes:
2 dúzias ou mais de folhas de uva frescas ou em conserva
1 xícara de arroz branco
100 gramas de carne de boi moída
100 gramas de carne de porco ou carneiro moída
2 tomates sem pele e sementes picados em cubinhos
1/2 cebola média picadinha
2 colheres de sopa de cebolinha picadinha fininha
1 colher de sopa de salsinha fresca picadinha
2 colheres de sopa de hortelã fresca picadinha
1/2 colher de chá de canela em pó
1/2 colher de chá de cominho em pó
sal e pimenta-do-reino a gosto

para o molho de cozimento:
2 tomates cortados em rodelas finas
3 a 4 dentes de alhos amassados grosseiramente
2/3 de xícara de azeite de oliva
1 colher de chá de açúcar
suco de 1 a 2 limões
Modo de Preparo:
Se voce estiver usando folhas de uva em conserva, coloque-as numa travessa grande e jogue por cima água fervente, deixe de molho nessa água por 20 minutos, escorra e coloque água fria por duas vezes sobre as folhas, para que elas percam o sal e o gosto da conserva. Se estiver usando folhas de uva fresca, leve uma panela grande com água para ferver, coloque as folhas frescas na água fervente (poucas folhas de cada vez) e deixe por um minuto, escorra e reserve. Enqunto isso, leve uma panela com água para ferver e joque esta água fervente sobre o arroz, escorra e lave com água corrente, escorra novamente bem o arroz e leve a uma travessa grande, acrescente todos os ingredientes restantes ao arroz e misture bem.

Para rechear as folhas de uva: abra as folhas de uva sobre uma tábua de madeira ou um prato grande, com a parte interna para fora, com o lado do cabinho em direção ao seu corpo. Coloque pequenas quantias do recheio no começo da folha, perto do cabinho e comece a enrolar, dobrando as laterais para dentro, como se fosse um charuto, aprete com a mão e vá reservando os charutinhos bem fechados, mas não muito apertados.

Numa panela grande, coloque algumas rodelas do tomate e o alho, misture o restante dos ingredientes para o molho numa travessa á parte. Vá fazendo camadas com os charutos intercalando com o tomate e o alho, deixando todos os charutos bem acomodados. Por último, jogue o molho sobre os charutos na panela, coloque um prato sobre eles para fazer peso, tampe a panela e leve ao fogo baixo por uns 40 a 50 minutos, ou até os charutos estarem macios e o arroz cozido. Transfira para um prato e sirva a seguir, quente.

Sirva todos os pratos juntos e deixe uma boa garrafa de azeite de oliva ao lado para acrescentar em todos os pratos ao gosto de cada um. O pão sírio fica muito mais gostoso se salpicado com água e levado ao forno quente por uns 10 minutos.

RECEITAS:CAFÉ ÁRABE BRANCO.


Ingredientes:
• Para cada xícara de água
• Uma col. de água de rosas
• 2 sementes de cardamomo
• Meia col. de chá de açúcar

Modo de Preparo:
1. Ferva a água com o açúcar acrescente a água de rosas e as sementes de cardamomo e deixe ferver por mais 2 minutos, retire e sirva quente.

Apesar de não conter café essa bebida é conhecida por Café Árabe Branco e servida principalmente em ocasiões festivas, ou até em funerais.

RECEITAS: ESFIHA ABERTA DE CARNE.

Massa:


- 15g de fermento biológico fresco
- 1 1/2 colheres de açúcar
- 1 pitada de sal
- 1/2 xícara de água
- 2 xícaras de trigo
- 1/4 xícara de óleo

Recheio:

- 200g de carne moída
- 1 cebola picada
- 1 tomate picado
- 1 colher (de chá) de salsa picada
- sal
- pimenta síria

Dissolver o fermento com açúcar e sal na água.

Numa tigela grande colocar o trigo em forma de vulcão e colocar o fermento e o óleo no meio e misturar com uma colher de pau. Depois amassar até grudar na mão.

Se necessário acrescentar mais água. Sovar por 5 minutos. Cobrir com plástico, colocar um pano em cima e deixar crescer por 30 minutos ou até dobrar de volume.

Misturar os ingredientes do recheio com cuidado para não desmanchar o tomate e reservar. Polvilhar uma superfície lisa com trigo e colocar discos finos de massa de 6 cm de diâmetro.

Acrescentar 1 colher (de chá) de recheio. Colocar numa assadeira levemente polvilhada com trigo deixando 1 cm entre cada esfiha. Assar por 10 minutos ou até dourar ligeiramente.

RECEITAS:ESFIHA DE CARNE (RECEITA TURCA)



Ingredientes: 1 colher (sopa) bem cheia de fermento para pão (eu usei fermento granulado instantâneo para pão),2 colheres (sopa) cheias de açúcar refinado,1/2 colher (chá) de sal,1/2 xícara de leite morno (100 ml),1 xícara de água morna (200 ml),1 ovo,650 ou 700 g de farinha de trigo,1/2 xícara (chá) de óleo ou 100 ml. Recheio: 1/2 kg de carne moída magra,3 tomates picadinhos,1 cebola picada,1 dente de alho (opcional),1/2 xícara (chá) de azeitonas picadas,1/2 colher (chá) de noz moscada (opcional),Salsinha e cebolinha a gosto (opcional),Gotas de molho de pimenta (opcional).Para pincelar:1 gema. MODO DE FAZER: Modo de Preparo Em ma tigela grande e larga colocar o fermento em pó, o açúcar e despejar a água morna, o leite morno, o sal e o óleo
Mexer bem.
Em seguida, acrescentar a metade da farinha de trigo aos poucos e mexer com uma colher de pau ou de plástico
Colocar o ovo e continuar acrescentando a farinha de trigo
Antes de finalizar a farinha, comece a trabalhar a massa com uma das mãos para sentir a textura da mesma e ver se precisa colocar realmente toda a farinha
Dependendo do tamanho do ovo, 650 g de farinha é suficiente, caso contrário, use 700 g, mas atenção, muita farinha pode deixar a massa dura
Sove a massa por uns 5 minutos na própria tigela com uma das mãos em movimentos de vai e vem
A massa fica bem maleável, gostosa de trabalhar e não gruda nas mãos
Coloque a tigela dentro de um saco plástico ou feche-a com um filme plástico
Deixe descansar por 20 minutos em local que vá favorecer o crescimento da massa
Eu deixei recebendo a luz do sol através de uma janela, com os vidros fechados
Abrir porções da massa com um rolo
Cortar em círculos com uma faca e colocar 1 colher (sopa) do recheio
Pegar metade da massa do círculo e dobrá-la até o centro e fechar as duas outras extremidades apertando bem
Se sentir que há muita massa nas extremidades, corte e modele para dar o formato triangular
Untar levemente uma forma de alumínio com óleo e colocar as esfihas
Pincelar com a gema e salpicar gergelim torrado ou gergelim preto
Levar ao forno pré-aquecido a 150° por 20 minutos, depois mais 10 minutos a 180°
Este tempo é necessário para que as esfihas cresçam e assem por igual
Não ficam com a massa crua
Muitos indicam o forno super quente, mas, eu acredito que o forno super quente seja bom para esfihas abertas ou senão para esfihas pequenas, com pouca massa
Recheio:
Escorrer a carne moída e refogá-la com o alho e a cebola picadinhos
Acrescentar sal ou temperos de sua preferência e deixar refogando até que a cor avermelhada da carne despareça
Mexa sempre para evitar pelotas
Tire a carne do fogo, escorra se tiver líquido e acrescente os outros ingredientes
Recheio no microondas:
Escorrer a carne e colocá-la em uma vasilha de vidro convencional, como duralex (eu uso um refratário de vidro retangular com bordas altas)
Deixar cozinhar por 2 minutos
Retirar o refratário (usar luvas para não se queimar) e mexer a carne com um garfo para não deixá-la empelotar
Escorrer o líquido que saiu da carne e voltar o refratário ao microondas por mais 3 minutos
Escorrer o líquido do cozimento
Acrescentar os outros ingredientes e deixar esfriar
Levar a carne ao congelador por uns 10 minutos acelera o processo de resfriamento
Nunca use o recheio quente na massa da esfiha, ele deve estar sempre frio e sem líquido.

RECEITAS: KEBABS COM TOMATES REFOGADOS.


Ingredientes:
10 e 1/2 cebolas 10 pequenas cortadas ao meio e 1/2 média em cubos pequenos
sal a gosto
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (chá) de orégano seco
20 tomates cereja cortados ao meio
1 xícara (chá) de salsinha picada
1 colher (sopa) de raspas de limão
250 g de carne moída magra
1 colher (chá) de cominho em pó


Modo de Preparo:
Em uma tigela, coloque a metade do azeite, a carne, a cebola, as raspas de limão, o cominho, a salsinha e o sal. Misture até ficar homogêneo. Faça 5 rolinhos com a mistura em forma de salsicha um pouco grossa e coloque em um espetinho para churrasco. Apóie os espetinhos sobre as bordas de uma assadeira e leve ao forno por 25 minutos, ou até dourar.
Em uma frigideira, aqueça o restante do azeite, junte a cebola, os tomates, o orégano e acerte o sal. Refogue até os tomates murcharem. Sirva com os kebabs.

RECEITAS:CHARUTINHOS DE REPOLHO.


Ingredientes:
11 repolho de tamanho médio
1/2 kg de músculo cozido e cortado em fatias
2 tomates pequenos cortados em rodelas
2 cabeças de alho inteiras
1 cabeça de alho desmanchada
hortelã seca esfarelada
pimenta síria
sal

Modo de Preparo:
Lave e separe as folhas de repolho. Encha-as com o mesmo recheio das folhas de parreira , formando charutos maiores. Não dobre as beiradas. À parte, forre uma panela com algumas folhas de repolho, cubra-as com os tomates e as fatias de músculo. Arrume os enrolados e espalhe as cabeças de alho (inteiras e desmanchadas) entre os enrolados. Tempere com sal, pimenta síria e hortelã. Acrescente o caldo de músculo. Ponha um prato por cima, tampe e leve para cozinhar em fogo brando. Antes de completar o cozimento, junte um pouco de suco de limão.

RECEITAS: QUIBE FRITO.


Ingredientes:
1/2 kg de carne moída
2 copos grandes de trigo
1 cebola grande
1 colher (sopa) de sal
pimenta Recheio:
100 g de carne moída
1 cebola média
50 g de pinhõezinhos
2 colheres (sopa) de óleo



Modo de Preparo: A massa deve ser preparada da mesma maneira que o quibe cru. Para fazer o recheio, doure os ingredientes antes de misturá-los. Reserve. Pegue uma porção de quibe cru, enrole em forma de um ovo, faça um furo no meio com o indicador. Coloque nesse orifício, um pouco de recheio, sem colocar muito, para evitar que estufe e estoure. Molhe os dedos e feche o orifício do quibe, completando a forma de um ovo. Frite em meia panela de óleo e deixe secar em papel absorvente.

DABKE,DANÇA TIPICAMENTE MASCULINA.

A palavra dabke significa :"bater o pé no chão."

O dabke surgiu quando os camponeses se reuniam no final do dia para festejar mais um dia de trabalho, agradecendo conquistas e colheitas. Enquanto as mulheres preparavam as comidas, os homens se reúnem com seus Derbakes, Nâys (uma flauta de bambu simples longo) e Mijwizs (uma flauta dupla mais curta). Homens e mulheres se dão as mãos e batem com os pés no chão, cantando o Dala’annah — o canto para o Dabke — enquanto outros batem palmas criando o ritmo apropriado.É uma dança folclórica de celebração, tradicional entre os povos árabes. Executada em grupo por uma longa cadeia de dançarinos homens e mulheres que se dão às mãos e se movem em círculo aberto, ou ao longo de extensa linha. Os passos cadenciados rígidos e a forte marcação com os pés indicam o papel primordial do homem nesta dança, cuja história está na cadência de seu passo decisivo ao amassar o barro para a construção da sua casa. É a dança folclórica do Líbano, relativamente simples com contagem de quatro passos, sendo que o quarto é uma batida do pé no chão.O Dabke ganhou espaço profissional com o aparecimento dos festivais nos anos 60, estabelecendo um padrão de excelência para essa forma de arte. Existem companhias profissionais que se apresentam em teatros ou são contratadas para abrir shows de outros artistas. E ainda hoje é possível encontrar, no interior do Líbano, nas aldeias mais afastadas, essa dança folclórica bastante pura e preservada.
Há dois tipos de Dabke: O popular, no qual se repetem os mesmos passos, normalmente dançados em festas e o Dabke coreografado, que agrega passos libaneses, sírios, palestinos, egípcios, etc. Um dos rítmos mais utilizados para se dançar é o jabalee.

Antes que os tetos de telha se instalassem nas casas libanesas, os tetos planos eram feitos de troncos de árvores e cobertos com barro. Com a mudança das estações, e especialmente na chegada do Inverno, o barro rachava e cedia pouco a pouco, precisando ser consertado. O dono da casa chamava seus vizinhos para se juntarem sobre a laje: segurando as mãos e formando uma fila batiam com seus pés sobre o teto de modo a reacomodar o barro. Com o tempo, esse ritual de ajuda mútua se tornou conhecida como Daloonah, uma forma improvisada de se cantar e dançar o dabke. Além disso, instrumentos como o o durbakke, nay e o mijwiz foram incorporados a fim de estimular os homens expostos ao tempo frio a produzir mais energia. Com o passar do tempo, o Dabke se tornou uma das mais famosas tradições do Líbano.

O Dabke é, portanto, uma dança nacional libanesa e os libaneses se orgulham de suas habilidades na dança do dabke. Jovens e velhos, homens e mulheres participam desta dança festiva. Os maiores expoentes do dabke são Tony Kaiwan, Assi el Helani, Fares Karam, Fairuz e Najwa Karam.

Outros nomes importantes da cena musical libanesa: Diana Haddad, Nawal Al Zoghbi, Najwa Karam, Haifa Wehbe, Rola Saad, Elissa, Ragheb Alama, Walid Toufic, Wael Kfoury, Amal Hijazi, Nancy Ajram, Melhem Zein, Fadel Shaker, The 4 Cats e Assi el Helani.

Além dos quais não podemos deixar de citar a grande coreógrafo libanês Abdul-Halim Caracalla que inovou ao misturar elementos de dança clássica e moderna à dança árabe tradicional.

A DANÇA DAS COLHERES.(Folclore Turco)



Quem diria que existe um tipo de dança no qual o uso de colheres é essencial para sua existência? Pois a colher se transforma em instrumento para marcar o ritmo em um tipo de dança folk que existe na Turquia.

Na região de Silifike, na Anatólia, que fica na parte asiática do país, uma das danças folclóricas mais apresentadas em comemorações especiais ou até mesmo nas ruas em dias comuns é o Kasik Oyunu. Ou, como é conhecida por aqui, a Dança das Colheres.

“Essa dança tradicional é executadas nas ocasiões mais importantes da vida social na Turquia, como nascimentos, circuncisões e casamentos”.
RITMO MARCADO

Para executar os passos, homens e mulheres usando roupas chamativas e coloridas, batem suas colheres ao som de uma música típica e marcam o ritmo. Mas por que usar colheres como instrumento? A professora Fadwa responde: “Não havia muitos instrumentos musicais na época que essa dança surgiu. As pessoas pegavam duas pedras e faziam o ritmo, depois passaram a usar as colheres, que ainda eram feitas de pedra, e mais recentemente as colheres de madeira”, diz.
O Kasik Oyunu é composto por um grupo que toca violino, clarinete e banglama – instrumento tipicamente turco –, e outro de dançarinos, que, por sua vez, tiram som das colheres. Os dançarinos seguram em cada mão duas colheres de pau de cabos longos que são usadas como as castanholas espanholas, batendo umas contra as outras, criando uma música ritmada, acompanhada por passos de dança executados de acordo com a batida dos objetos.
A dança das colheres é bastante democrática e pode ser apresentada em todo mundo, sem preconceito de sexo ou idade. O que não deixa de ser interessante em um país como a Turquia, de sociedade claramente patriarcal. Quer experimentar? É só passar na sua cozinha, pegar algumas colheres e sair dançando por aí.“A Dança das Colheres” surgiu na região de Silifike na Anatólia. Esta dança é famosa na Turquia porque os instrumentos vieram da Ásia Central. Na cultura da Ásia Central usava-se instrumentos deste tipo para criar um ritmo. Normalmente as colheres eram feitas de pedras, as pessoas pegavam duas pedras e faziam um ritmo.
Isso porque não haviam muitos instrumentos naquela época. Então era fácil, criava-se o ritmo, fazia-se os passos e dançava. Outro motivo é que naquela época na Anatólia, na região de Silifike, os músicos na sua maioria eram ciganos, os ciganos gostam de regiões quentes e essa região é muito quente no verão.
Os residentes desta região preferiam mais frio, então eles iam para as montanhas, onde é mais fresco, e os ciganos não iam até lá. Então tiveram que criar sua própria dança, eles não podiam viver sem a dança. Pegavam as colheres, faziam o ritmo, cantavam e dançavam. Cantavam e tocavam com as colheres. A Bambuteya é realizada apenas por homens, com colheres de metal, e são usadas somente duas colheres, compartilhadas por ambas as mãos. Criaram alguns passos para os ritmos e começavam a dançar.

A Dança das Colheres ou Semsemeia, também chamada de folclore "Sauehel" é uma dança das praias do Mar Vermelho, Canal de Suez, Ismaelia e Port Said, no Egito. Grupos de homens e mulheres dançam juntos comemorando a fartura da pesca com movimentos lembrando o lançar e o puxar da rede de pesca, saltos, caminhadas enérgicas, giros e o bater de duas colheres.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

FOTO MERCADO PERSA: 04/2009.


FOTO MERCADO PERSA: 04/2009.APRESENTAÇÃO.


FOTO MERCADO PERSA: 04/2009.


FOTOS MERCADO PERSA: 04/2009.


FOTOS MERCADO PERSA 04/2009.


MEU CURRÍCULO.


BAILARINA,NASCIDA EM SANTOS. PROFESSORAS: RHAZI: 01 ANO-, JANAÍNA EL HELWA: 03 ANOS E 06 MESES-, SÂMRA EL HELWA: ATUALMENTE-, MESTRA HAYAT EL HELWA: 06 MESES. WORSHOPS: TÉCNICAS DE TREMIDOS E VARIAÇÕES COM A MESTRA HAYAT EL HELWA- ,MELEAH-LAFF-MUNERAH EL HELWA, CRIATIVIDADE E OUSADIA NA DANÇA DO VENTRE-ANGEL EL HELWA, LULU SABONGI-TÉCNICAS COM VÉU, JADE EL JABEL-MÚSICAS CLÁSSICAS, PATRÍCIA BENCARDINI-TÉCNICAS COM MOEDAS, ADRIANA LIMA-VARIAÇÃO DE QUADRIL, HANDA KAMEL-EGÍPCIA-INTERPRETAÇÃO MUSICAL, HAYAT EL HELWA-ARABIAN HIP DANCE, MAHAYLA EL HELWA-TÉCNICAS DE QUADRIL COM ALTERAÇÃO DE VELOCIDADE, MUNERAH EL HELWA-MELEAH LAFF, ANGEL EL HELWA-OUSADIA E CRIATIVIDADE NA DANÇA DO VENTRE. OUTRAS MODALIDADES: JAZZ, TEATRO. PROJETOS REALIZADOS: 14/09/2004: EVENTO PROMOVIDO: TARDE ÁRABE EM SÃO VICENTE 16/07/2005: MOSTRA DE DANÇA ÁRABE COM A PARTICIPAÇÃO DE NAR EL HOB E TARIK EM SÃO VICENTE 30/09/2005: MOSTRA DE DANÇA DO VENTRE COM A PARTICIPAÇÃO DE NAR EL HOB 21/11/2006: ENCENAÇÃO COM DEUSES EGÍPCIOS NA ILHA PORCHAT CLUB 16/09/2007: COQUETEL ÁRABE NO ESPAÇO LOGÍSTICO TERRA LUZ [S.V.] 15/09/2008: A HISTÓRIA DE CLEÓPATRA NO TEATRO DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS [SANTOS].

DANÇA DO PUNHAL.


Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes, pouco se sabe sobre seu surgimento, mas há hipóteses de que tenha surgido na Turquia pelos ciganos. O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos. Dança com um punhal de metal feito especialmente para a dança, também conhecido como adaga. Pode ser dourado ou prateado e é vendido em lojas especializadas em artigos pra Dança do Ventre. Geralmente a bailarina entra com o punhal escondido na roupa e no meio da dança o retira dançando com ele, movimenta, manuseia e segura o punhal de diferentes maneiras durante a dança, realizando-se desenhos no ar, sempre tentando dar uma interpretação introspectiva, de mistério, de luta, batalha, proteção. E também o prende em algumas partes do corpo como na boca, na cintura ou no peito. Ás vezes no meio da dança uma ou mais bailarinas podem simular uma luta com o punhal. Não se dança geralmente ao som de músicas muito animadas ou alegres, como solos de derbak ou músicas folclóricas. Usam-se mais músicas não muitas aceleradas, e que tenham um certo grau de mistério, para combinar com a dança. Além disso, não há um ritmo definido para esta dança. Pelo punhal ser um objeto que representa combate ou defesa, a dança pode acompanhar tal sentimento, ou seja, de alguém se defendendo, numa dança forte, carregada de sentimentos, bem expressiva. Não há um traje específico, portanto pode ser dançada com uma roupa típica de dança do ventre de duas peças, bem como com um vestido.Versão da dança da cimitarra. Quase nada se sabe sobre sua origem, mas alguns acham que ela surgiu nos bordéis da Turquia, quando as européias eram escravizadas e levadas aos bordéis (1600-1700); época em que os Mouros raptavam as mulheres a mando do Sultão da Turquia. O punhal era um instrumento de defesa e de comunicação entre a bailarina e a platéia. Outra idéia é de que era realizada pela odalisca predileta do sultão para mostrar seu poder às outras mulheres do Harém, provando que ele tinha total confiança nela.

Representa a morte, a transformação e o sexo. Era uma reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões.

A dança do punhal é uma dança forte, portanto a bailarina deverá usar músicas fortes. Ela foi vista pela primeira vez sendo executada pela bailarina norte-americana Jamila. Não é considerada folclórica. Para os ciganos o punhal é um símbolo que purifica as energias.

Ela pode ser executada de forma alegre ou mais introspectiva, como um duelo entre duas ou consigo mesma. As cores utilizadas no figurino são preto, roxo ou azul. O preto representa justiça, sabedoria e o retorno à terra. No Egito, é símbolo de fecundidade, fertilidade da terra e introspecção. Ele absorve e transmuta as energias negativas, transformando-as em positivas. O roxo é energia transmutadora, que nos conecta aos planos espirituais.

Significado de alguns movimentos com o punhal:

- Punhal com a ponta para fora da mão: a bailarina está livre; com a ponta para dentro, está comprometida

- Punhal no peito: demonstração de amor
- Punhal no meio dos seios com a ponta enfiada no decote: sexo
- Punhal na testa com a ponta para baixo: magia
- Punhal na horizontal da testa: assassino
- Punhal nos dentes: desafio, destreza
- Equilibrar o punhal no ventre: destreza
- Bater o punhal na bainha: chamado para dança
- Punhal entre as mãos, sinuoso: Homenagem a alguém da platéia
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